sexta-feira, 29 de julho de 2011
The World turned upside down, Christopher Hill
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Sofia Gubaidulina: Hommage à T. S. Eliot, for octet & soprano (1987) / part VII
Christine Whittlesey, soprano
Gidon Kremer, violin I
Isabelle van Keulen, violin II
Tabea Zimmermann, viola
David Geringas, violoncello
Alois Posch, double bass
Eduard Brunner, clarinet
Klaus Thunemann, bassoon
Radovan Vlatković, horn
Based on T. S. Eliot's "Four Quartets" (1935-1942)
Part VII (soprano, clarinet, basson, horn, violin I & II, viola, violoncello, double bass)
terça-feira, 26 de julho de 2011
É a Lírica de Camões, senhores...
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Leituras de Verão
Theresa Evans - Wash # 71
domingo, 24 de julho de 2011
"New Model Army", Adam Roberts
sexta-feira, 22 de julho de 2011
"Crimea", Orlando Figes

O catálogo da "Loja de História Natural" online
CAM apresenta retrospectiva de João Penalva
Esta é a sua maior retrospectiva apresentada em Portugal indo das suas pinturas dos anos 90 até ás intalações e filmes.
Com curadoria de Isabel Carlos, a exposição decorre a 9 de Outubro.
Mas que Verão este. Entre estes dois acontecimentos o meu coração balança...
Um aperitivo aqui.
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Criatura nº5 - revista de poesia

Criatura nº5
Núcleo Autónomo Calíope da Faculdade de Direito de Lisboa
Direcção de Ana M. P. Antunes, David Teles Pereira e Diogo Vaz Pinto
Pag. 153
ISBN 9789899592131
sábado, 16 de julho de 2011
Portugal e a Europa em crise
A apresentação estará a cargo de João Cravinho. Terá lugar no dia 19 de Julho, às 18h30m, na Livraria Almedina do Saldanha, em Lisboa.
walter hugo mãe na FLIP
No blogue Ciberescritas de Isabel Coutinho podemos ver com agrado essa participação .
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Bosch no Museu Nacional de Arte Antiga
É realizada em colaborção com o Museu Groeninge(Bruges, Bélgica) de onde chegam duas das peças. O tríptico das Tentações de Santo Antão é posto em confronto com o tríptico do Juízo final e o tríptico das Provações de Job.
Visitas orientadas para adultos
Confrontos: Bosch e o seu Círculo Domingo, 17 Julho: 11h30 e 15h30
Domingo, 24 Julho: 11h30
Quinta-feira, 4, 11, 18 Agosto: 22h00
Quinta-feira, 25 Agosto: 21h30
Domingo, 4 Setembro: 15h30
Domingo, 11 e 25 Setembro: 11h30
Domingo, 18 Setembro: 11h30 e 15h30
Visita à exposição temporária.
Sem inscrição prévia, limitado à capacidade da sala. Encontro no Átrio 9 de Abril.
A exposição decorre até 25 de Stembro 2011. Mais informações aqui
Tristano morre, Antonio Tabucchi
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Aguarela
Para quem gosta de pintar a aguarela aqui fica o video "Como pintar um pôr-do-sol de Turner" .
Um mapa para a ficção científica
Retirado daqui: http://www.boingboing.net/2011/03/09/wondrous-detailed-ma.html
terça-feira, 12 de julho de 2011
"Surface Detail", Ian M. Banks
Marketing Ombro a Ombro
Enquanto nos deliciamos com a espantosa série "Mad Men" temos agora um obra que nos puxa para a contemporaneidade ou pós-contemporaneidade: "Marketing ombro a ombro", de João Pinto e Castro.
Com a Internet somos todos ("We few, we happy few, we band of brothers", é claro) escritores, cineastas, realizadores, artistas plásticos, opinadores com os nossos minutos de fama. Criamos casulos onde nos anichamos, tribos de onde saímos e entramos com enorme velocidade. Num dia somos activistas contra a situação no Darfur para no dia seguinte já estarmos a fazer petições contra o estacionamento em Lisboa.
Como deve o Marketing (e as empresas) encarar e agir nesta nova sociedade de consumo pulverizada e tribalizada? Este é o tema centrar de "Marketing ombro a ombro".
Numa escrita fluída e inteligente, o autor vai alternando capítulos com casos de estudo com capítulos em que as novas ideias são abordadas de forma mais teórica. Desfilam os caso da Lomo, da RedBull, da Lego ou da Devo, dos seus sucessos e dos seus fracassos. Em simultâneo vai-se analisando este novo "consumidor activo, conectado e poderoso e as formas de o escutar, de mergulhar nessas comunidades e de passar de uma reacção passiva á prestação de serviços.
O estilo que o autor escolheu está bem de acordo com o tema e este nosso século 2.0. Cada capítulo conclui-se-se com a moral da história dos exemplos apresentados ou com o resumo das ideias fortes, das coisas a fazer e a da bibliografia aconselhada.Até contém um capitulo para aqueles que pouco conseguem ler mais do que 140 caracteres. Um estilo que bem poderia ser adoptado por muitos manuais dos vários graus de ensino.
Este é um livro para todos e para os especialistas da área, um livro que nos recorda a saudosa e falecida colecção "Que sais-je?".
A comprar para ler aos bocados ou todo de uma vez, sem risco de indigestão.
Marketing Ombro a Ombro
João Pinto e Castro
Editora Leya
2011
pag. 271
ISBN 9789724743165
domingo, 10 de julho de 2011
Surrealismo editorial
Na edição de Babélia do "El País" leio um artigo de opinião interessante. Segundo o autor (Manuel Rodriguez Rivero) os dados respeitantes ao sector editorial espanhol em 2010 mostram que enquanto a facturação no sector desceu 7%, a produção cresceu 5%. Situação surrealista.
São crónicas de crises anunciadas mas que ninguém quer encarar de frente. Fugas para a frente. Na bolha imobiliária espanhola também todos assobiavam para o lado com as consequências de hoje são visíveis.
De cada vez que olho para um expositor de uma livraria espanhola fico sempre impressionado pelas pilhas de livros. Ao menos salva-se o nível dos autores, a qualidade das edições, a abundância dos livros de bolso e a rapidez das traduções dos contemporâneos.
Por cá, nos nosso quintal, vamos pelo mesmo caminho. Quantas vezes vou procurar livros recém publicados e já não os encontro nos expositores nem nas estantes. Já se transformaram em lixo substituídos pela fornada do dia. Nem os nossos clássicos se salvam: é impossível encontrar a "Lírica" de Camões nas estantes e talvez a única edição actual seja a da Imprensa Nacional em 3 volumes.
Mas enfim, quem sou eu para analisar este panorama suicidário senão um simples leitor.
sábado, 9 de julho de 2011
um brinquinho
Mais uma entrada na Livraria "Poesia Incompleta" em Lisboa
El cálamo del poeta,Abu Tammam ibn Rabah de Catalatrava, Hiperión
Un Lun Dun
No expositor da livraria estavam dois livros de China Miéville que ainda não tinha lido: "King Rat" - o seu primeiro livro - e "Un Lun Dun". Por razões de que não recordo " Un Lun Dun" nunca me tinha despertado interesse mas foi este que comprei.
Nunca se deve comprar um livro quando se está cansado. Não lê-mos com atenção as capas e as contra-capas, as badanas e alguns excerptos. O grafismo no livro passa demasiado depressa pelos sentidos. Todavia comprei-o.Em casa, quando li a primeira página tive um choque: um livro para jovens! Mas já que o tinha na mão porque não começar a lê-lo. Percorridas as primeiras páginas já tinha sido sugado pelo remoinho da escrita fantástica de China Miéville.
Duas jovens raparigas londrinas vêem-se transportadas para uma reflexo de Londres, uma Un-Londres. Aí encontram autocarros de dois andares que voam e se transformam, com homens que têm uma cabeça que é uma gaiola de um pássaro, pontes que, como os arco-íris, não se sabe onde começam e acabam. São envolvidas numa luta contra o Smog que, derrotado na Londres que conhecemos, se dispõe a conquistar a Un-Londres. Alianças estabelecem-se e quebram-se; heróis em não heróis para serem substituídos por outros; entre os dois mundos cruzam-se espiões e desenvolvem-se traições ao mais alto nível nos dois mundos.
Miéville vive em Londres e é a Londres que está sempre presente nos seus romances mesmo naqueles passados em estranhos universos como é o caso do fabuloso "Perdido Street Station". Londres com os seus diferentes locais, pessoas e maneiras de falar. Londres como um universo bem mais complexo do que a mais publicitada Nova York.
"Un Lun Dun" arrastou-me para a memória dos livros fantásticos que lia enquanto jovem - A história de Dona Redonda e sua gente - e que ainda hoje recordo com saudade. "Un Lun Dun" é como se a escrita de Miéville tivesse sido reduzida á sua expressão mais simples, como se uma complexa equação nos aparecesse apenas na beleza do seu gráfico.
É um prazer de leitura para os jovens mas talvez ainda mais para os adultos que recordam as tardes passadas com as suas leituras de juventude. Como um bom livro para jovens as ilustrações que nele são incluídas são maravilhosas. Ainda bem que estava cansado naquele dia em que o comprei.
(China Miéville vive em Londres e é autor de "Perdido Street Station", "The City and the City", EmbassyTown", entre outros.)
Ben Webster and Billy Taylor
sexta-feira, 8 de julho de 2011
The Snow, Adam Roberts
The Snow
Adam Roberts
Gollancz science fiction, 2004
Paperback
360 p.
Comprado através da Amazon.co.uk
Começa a nevar e os dias sucedem-se se que ela pare de cair. Toda a actividade humana vai paralisando até toda a Terra ficar coberta por mais de três quilómetros de espessura de neve. Desaparece toda a vida animal e vegetal. Talvez tenham sobrevivido 150 000 pessoas.
É pois para um cenário pós- apocalíptico de este romance deste autor inglês nos arrasta. Tina Bojani Sahai é uma das poucas sobreviventes. Londrina, separada, com uma filha, descendente de emigrantes indianos fugidos do regime de Apartheid da África do Sul. Vive soterrada por quilómetros de neve num escritório em Londres durante largos meses até salva por um grupo da nova organização ocidental que rabisca as cidades enterradas.
Tina vai enfrentar um mundo constituído por meia dúzia de cidades instaladas por cima do manto de neve. È um mundo militarizado, racista em que proliferam as teorias da conspiração acerca das causas do aparecimento da neve.
Adam Roberts foge aos caminhos clássicos das novelas pós-apocalípticas - guerra nuclear, aquecimento global, etc - para procurar novos trilhos. Arrasta-nos com habilidade para este mundo branco, estruturando o seu romance em estilos distintos. É através de relatórios escritos por Tina e censurados pelos militares que vamos acompanhando a vida naquele novo mundo. Os nomes dos intervenientes são substituídos por espaços em branco [Blank] o que provoca um enorme envolvimento do leitor na história. Pena é que uma escrita fluida e a interessante caracterização psicológica dos personagens seja ponteada por alguns clichés contemporâneos - o 11 Setembro, o terrorismo - pouco desenvolvidos.
Leitura agradável, com originalidade que, apesar dos seus altos e baixos, nos conduz com intensidade até um final imprevisível.
(Adam Roberts nasceu e vive em Londres. Ensina Literatura inglesa e Escrita Creativa e é autor de várias contos e romaces de ficcção cientifica, entre os quais se destacam "Salt", "Swiftly" e "New Model Army")